quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O que a política tem a ver com a cultura?

Segundo os integrantes do movimento "Fora Arruda e toda a Máfia do DF", cultura e polítca andam sempre juntos e ainda por cima de mãos dadas. E não é só porque é necessário se ter muito diálogo político, ou ideologias politicamente culturais, para se conseguir benefícios em prol de maior manifestação artística. Mas sim porque a cultura e o fazer cultura ajudam a difundir a política adotada na destribuição de renda, na desigualdade social, na liberdade de expressão e no apoio cultural.

Com este objetivo, o movimento formado por estudantes engajados em movimentos sociais e estudantis realizam neste final de semana o "Ato Cultural Fora Arruda, Paulo Octávio e todos os Corruptos do DF". O evento acontece esse sábado, a partir das 15h na Praça do Cebolão que fica no Setor Bancário Sul em frente ao Edifício Sede do Banco do Brasil.

A programação conta com muita música popular, arte circence, capoeira, teatro, cordel e principalmente, muita manifetação espontânea, que promete ser a grande atração. Segundo a comissão de comunicação do movimento "Fora Arruda" não vale discursar durante o Ato Cultural, se quiser protestar tem que ser atravez de alguma manifestação artística.

O Ato Cultural pretende expressar a indignação com a corrupção que tem imperado não só em Brasília mas também em todo o Brasil. Segundo a comissão de comunicação o ato é a "união de várias comunidades artísticas em favor da vida, da beleza e da honestidade".

Se você quer saber mais sobre o movimento "Fora Arruda e Toda Máfia do DF" acessem o site e o blog clicando nas respectivas palavras. Não deixem de conferir as músicas produzidas pelo movimento sobre o escândalo do mensãlão do DEM. O movimento também tem Twitter (@forarrudaemafia) e um perfil no Orkut.

Confira o panfleto da evento e compartilhe com seus colegas ou em suas redes sociais.


"Ato Cultural Fora Arruda, Paulo Octávio e todos os corruptos!"
Quando?: 19/12, sábado
Onde?: Praça do Cebolão. Setor Bancário Sul, em frente ao Edifício Sede do Banco do Brasil:
Que horas?: 15h às 22h
Quanto?: Totalmente de graça.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Está afim de curtir música erudita de graça?

Direto de Viena a Orquestra Johann Strauss Capelle irá tocar no Açougue Cultural do T-Bone hoje a partir das 20h.

Confira a nota divulgada pelo T-Bone:

Música clássica na rua: T-Bone traz Orquestra de Viena a Brasília

Dezembro é um mês importante para o T-Bone. O Açougue Cultural trará uma das orquestras mais importantes do mundo: a Orquestra "Johann Strauss Capelle", de Viena. A apresentação é no dia 11 de dezembro, de graça, às 20h. Com 23 músicos selecionados entre orquestras austríacas, a filarmônica abre, em Brasília, uma série de apresentações em todo País.

Sob a regência do maestro Rainer Ross, viloncelistas, violinistas, contrabaixistas e outros membros da camarata vão interpretar composições de Johann Strauss, o “pai da valsa”. Com trajes do século XIX, os músicos usarão partituras originais e não deixarão de proporcionar ao público brasiliense o tão famoso “Danúbio Azul” – uma das obras mais conhecidas de Strauss.

Outras composições dos filhos de Strauss (Johann Strauss e Eduard) também farão parte do repertório da Orquestra. Pela primeira vez em 12 anos, o T-Bone recebe um concerto tão importante para a música clássica no mundo. Essa iniciativa inovadora do Açougue Cultural privilegia o DF como primeira apresentação no País a receber a turnê que passará por Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e depois segue para Xangai.

A Noite Cultural T-Bone será de muita música clássica de qualidade. Quem abre o concerto é o Quarteto de Brasília. Já conhecido pelo público há 17 anos, o grupo já se apresentou em várias cidades do Brasil, EUA, Europa, Ásia e América Latina. O quarteto, que já levou alguns Prêmios Sharp e outros pelo País, levará ao palco do T-Bone composições populares e eruditas.

O T-Bone já é conhecido por trazer para a capital nomes importantes da arte local e nacional. Os shows começaram em 1998 e desde então já passaram pelo palco do açougue artistas de peso na MPB como Tom Zé, João Donato, Geraldo Azevedo, Erasmo Carlos e Elba Ramalho, entre outros.

Orquestra Johann Strauss Capelle
Data do concerto: 11 de dezembro
Local: Comercial da 312 Norte
Patrocínio: BRB e SESI
Apoio: Secretaria de Cultura do DF
Hora: 20 horas
Entrada de Graça
Indicativa LIVRE

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Poetas se manifestam na Feira do Livro

No dia 26 de novembro, cinco grupos de poetas fizeram uma manifestação no Café Literário da 28ª Feira do Livro de Brasília. O motivo foi a II Bienal Internacional de Poesia que será realizada no ano que vem. Segundo Antonio Miranda, um dos organizadores da BIP, a intenção é “esquentar os tamborins para que no aniversário de 50 anos de Brasília, todos saibam que um coletivo de poetas da cidade estarão reunidos para aclamar e reverenciar autores brasilienses, brasileiros e internacional”.

O primeiro grupo a se apresentar foi O Grande Barco que faz o estilo “poemúsica” (poesias + música). Formado pelo poeta Sids Oliveira e pelo músico Davi Abreu, O Grande Barco apresentou versos e rimas cantadas por Sids que também é responsável pela programação de notas musicais, batidas e programações de áudio que são executadas durante a poemúsica.

O interessante das poesias de Sids é que são minimalistas, brincando sempre com a composição das palavras, gerando várias aliterações da mesma palavra, à exemplo da poemúsica Flora – feita por Sids para sua filha. Para escutar um pouco mais sobre esse estilo poemúsica basta acessar a página do grupo do MySpace.

O grupo Oi Poema também esteve presente e, embora desfalcado, conseguiu contagiar o público presente com seus poetas diversificados. A poetisa Bic Prado, com sua Divina (tambor), deixou o público emocionado ao recitar sua famosa composição A Rosinha do meu Jardim, com o entusiasmo e emoção de sempre. Para finalizar, Bic apresentou IpêRoxo,Banana Amarela. Para aproveitar essa homenagem de forma insconciente para o blog, filmamos parte da apresentação da poetisa, confira:



VivoVerso também se apresentou com um apanhado de poesias de autores brasileinses. O grupo tem se dedicado a pesquisar autores brasiliense para colocar em seus repertórios de apresentações. A redação do IpêrCult teve a oportunidade de gravar um vídeo com a equipe do VivoVerso , onde eles falaram sobre os projetos para a II BIP e também divulgaram o endereço do blog oficial do grupo. Confira a seguir.



Além desses grupos o Tribo das Artes e Coletivo de Poetas também se apresentaram.

Nossas Ideias: Mobilização sócio-cultural

As iniciativas culturais que acabam por mobilizar uma parcela da sociedade são importantes e colaboram para a melhora da vida social, familiar e pessoal do jovem. Os movimentos culturais que estão “escondidos” nas periferias, não conseguem abertura na mídia de massa para divulgação de seu trabalho, mas precisam desse espaço para que a sociedade passe a ter consciência da existência dessa cultura.

Dentre vários gostos, modalidades e formas culturais essas manifestações podem despertar interesses e até mesmo mostrar ao governo como as políticas públicas são importantes para intensificar esses movimentos. Como disse o Chefe de Gabinete da Administração Regional de Sobradinho II, Walter Sales Leite, é importante apoiar essas mobilizações culturais, pois elas são muito importantes para tirar o jovem da marginalidade. “Quando o jovem faz parte de uma manifestação cultural ele deixa de estar ocioso na rua e encontra um meio de se distrair e encontra um novo sentido para sua vida”, disse.

É por essas questões que o IpêrCult. Abre espaço para que os movimentos culturais de Brasília e entorno publiquem seus trabalhos, pois acreditamos que a cultura enriquece a sociedade e ainda dá força e sentido a vida de muitas pessoas.

Mande seu texto, vídeo, foto ou podcast para ipercult@gmail.com e ajude a intensificar a realidade cultural da sua comunidade.

Keroley Monteiro é estudante de jornalismo e editora do blog IpêrCult. Acredita fielmente que os movimentos culturais colaboram para a melhoria da vida pessoal, profissional e social das pessoas. E que devem ter o reconhecimento de seus trabalhos. Até porque, eles colaboram na formação do caracter das comunidades.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Podcast: Entrevista com Tiago Gasta

O que começou com um sonho bem acanhado e inocente, virou hoje a fonte de renda de Tiago Gasta. Tocando todas as sextas no Bar DiCanto na 113 norte o músico brasiliense compôs sua primeira música quando ainda era um adolescente e morria de vergonha de mostrá-las para quem fosse. Com incentivo dos amigos começou a gravar suas fitas e investir nas suas próprias composições.

Atualmente Tiago tem inúmeras composições no estilo "música popular brasileiras de raiz" como ele mesmo chama. Entre elas músicas com parcerias de poetas e outros músicos autorais da cidade.

Tiago faz questão de dizer que nunca estudou música com teorias e livros, mas sim com o ouvido e o coração. "O que mais me motiva a continuar componda as minhas músicas e vivendo disso é o amor que eu tenho pela música. Só isso já suficiente para me manter firme no meu trabalho", confessa o músico.

Mesmo com tanto amor e dedicação Gasta informa que é muito difícil ser um músico autoral aqui em Brasília, afinal para entrar nesse ramo na capital é preciso ter um nome ou alguém famoso que esteja disposto a gravar uma música sua. Tiago dá mais dicas para quem quer seguir este caminho no podcast que gravamos com ele. Você pode conferir logo abaixo:


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*Se quiser ter este podcast no seu computador basta clicar em "GET PODCAST" que você poderá ter este e os seguintes podcast do ipercult no seu e-mail, itunes, msn, etc.

Orquestra regional precisa de apoio

A Banda Sinfônica de Sobradinho completa 30 anos de trabalho. Com 52 instrumentistas a orquestra ,que  ganhou diversos concursos e é considerada uma das cinco melhoresorquestras do país, sofre com a falta de apoio.
O maestro José Antônio da Silva Nascimento, regente da Banda Sinfônica de Sobradinho, conta que os instrumentos da orquestra foram comprados com o dinheiro  conquistado em concursos. Mas “o problema é que agora as competições não oferecem mais premiação em dinheiro, só em troféus”, desabafa  Nascimento. A banda anteriormente tinha um patrocínio, mas devido a burocracia da Secretaria de Educação, acabaram perdendo.

Só esse ano a banda Sinfônica de Sobradinho fez quatro apresentações. “Apresentamos no Teatro de Sobradinho e no Centro de Convenções Ullysses Guimarães”, disse Nascimento. O maestro ainda conta que a banda recebe convites para outras apresentações, mas que muitas vezes não tem o apoio necessário e fica difícil firmar um compromisso , sem os recursos necessários. “Precisamos de um espaço apropriado e principalmente de um ônibus que leve, pelo o menos, os instrumentos”, disse Nascimento.A orquestra recebeu instrumentistas que hoje fazem sucesso em grandes bandas como o Moises Paraíba que atualmente toca na Orquestra Sinfônica de Brasília.

Mesmo com a falta de recursos financeiros, a orquestra segue com os ensaios que são feitos de segunda a sexta-feira  no Teatro de Sobradinho. Contratado pela Secretaria de Educação, o professor e maestro Nascimento trabalha durante 40 horas semanais ensinando novos músicos e ensaiando com a banda.

Quem ficou interessado e quer ouvi r um pouco da música da Banda Sinfônica de Sobradinho terá a oportunidade de vê-la tocar no dia  4 de dezembro, às 21h, na Feira da Lua, ao lado do Estádio Augustinho Lima; e dia 9, às 20h, no Teatro de Sobradinho, ao lado da Rodoviária. As entradas para os eventos são gratuitas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Welling, uma opção radical



O instrutor de pilotagem de moto, Wendell Vaz, 25, deu um verdadeiro show de manobras no I Encontro de Motos de Sobradinho, realizado no dia 22 de novembro.

O Welling, esporte que já é praticado há cinco anos por Wendell, faz parte dos trabalhos realizados pelo Limite Radical Moto Show. O grupo de Taguatinga conta com três anos de existência e já fez apresentações por diversas cidades do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais.

Em suas apresentações, o Limite Radical Moto Show costuma utilizar cinco motos, uma Suzuki 750, uma CBR 600, duas Hornit´s e uma Falcon. Eles ainda fazem manobras coletivas com o triciclo do grupo.

O sucesso dos shows são as manobras, mas para praticá-las  é preciso treinar. A equipe não possui espaço para praticar o esporte. “Não temos lugar para treinar, então nós treinamos escondidos, clandestinamente, como verdadeiros fora da lei”, disse, com ar divertido, o líder da equipe Wendell Vaz.

Apesar de não ser permitido, pois a área não é apropriada para praticar o Weeling, a equipe treina duas vezes por semana durante quatro horas, no SIA. Wendell ainda dá aulas de manobras no local e cobra R$ 500 por mês.

O Limite Radical Moto Show deixa em suas apresentações muita adrenalina e também passam uma mensagem final ao público sobre a importância de exercer o esporte com responsabilidade. “Conscientizamos o público sobre os equipamentos necessários para fazer as manobras, como capacete, joelheira e cotoveleira”, conta Wendell.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Especial Video Games Metal

No dia 21 de novembro aconteceu em Brasília o único evento do Brasil que reúne vídeo game e música , o Video Games Metal. Organizado por um grupo de nerds, geeks apreciadores do metal, o VGM contou com a presença de bandas da cidade e a grande atração Megadriver que iniciou o game metal no Brasil.

O IpêrCult esteve presente no evento e teve acesso exclusivo ao backstage. Conversamos com algumas bandas e as informações que conseguimos você confere nesse especial que preparamos para você. Todas as matérias abaixo fazem parte do Especial. Se quiserem visualizá-las ao todo é só clicar no marcador "Especial Video Games Metal".

Antes de apresentarmos as bandas, confira quem foi o produtor que idealizou esse evento.

Tiago Battousai, 23 anos e produtor do VGM
O mais interessante de todo o evento foi a organização e abrangência do trabalho de uma equipe muito nova, mas velha quando se trata de produzir evento. Thigo Battousai integra a Liga Dojo de produções, mas antes disso ele é criador da Facção Nitendo DF, evento que reúne gamers para jogar apenas jogos de Nintendo.

Tiago teve a ideia de fazer o VGM há cerca de três anos, mas só neste ano foi possível colocar tudo no papel e planejar. Quer dizer, nem foi preciso do papel, a organização do evento aconteceu em apenas dois meses. “Quanto tempo a gente organizou? Ah, sei lá, uns 2 meses!”, relata o produtor com um pouco de timidez.

“Fui eu quem produziu isso daqui tudo”, conta Tiago a um colega que veio conferir o show. Ele faz questão de enfatizar que é muito difícil produzir eventos que seguem o estilo musical de metal e principalmente de vídeo game retro. “Vocês estão gostando? Então vamos mostrar que nós podemos fazer um evento desse nessa cidade que não valoriza o metal!”, agita Tiago durante o evento.

Junto com Tiago a Liga Dojo, produtora do VGM, conta com mais oito integrantes com idades semelhantes. Todos são muito novos, mas todos já criaram ou ajudaram a criar algum tipo de grupo para jogar vídeo games ou eventos.

Em entrevista, John Hebert, co-produtor do VGM e tecladista da Rockband GM, informou que a Liga Dojo foi chamada para produzir um evento de game no Acre. “Em janeiro estamos no Acre”, informou.

ForceField uma banda criada só para o evento


A primeira banda a subir no palco às 18h40 foi a banda criada praticamente para tocar no VGM: ForceField. Com cinco integrantes e um ex-integrante, que fez participação como Mário, a banda variou no repertório com músicas instrumentais e também com o vocal feminino de Sophia.

Em entrevista cedida para o blog no camarim, a banda revelou que quando Tiago veio falar do VGM para eles, era apenas para convidar a ir no evento. Mas João foi incisivo: “Olha eu tenho uma banda, a gente podia tocar”. O diálogo continuou com Tiago perguntando se eles tocavam música de vídeo game, na hora João respondeu: “Tocaaamos, é claro!”. Acontece que eles nunca haviam tocado música de vídeo game juntos.

Quando Tiago foi ver o ensaio da banda para escutar as músicas de game, a banda tocou várias músicas do repertório de rock clássico e progressivo e por último tocou duas músicas que haviam ensaiado. “E foi isso, conseguimos tapear o Tiago, e ele acabou decidindo por nos colocar na parada”, informou em tom de brincadeira.

Mas a escolha de Tiago foi certeira, Guilherme (guitarra), João (baixo), Max (guitarra), Sophia (vocal), Francisco (baterista), Togawa (teclado) e Lula (Mario) possuíam uma bela presença de palco. O ponto alto do show foi quando Sophia subiu ao palco para cantar a música do game Metal Gear Solid 3. A primeira fila da platéia, composta basicamente por homens de preto, começaram a reverenciar a cantora de 17 anos.

Smash Bros, Coral dos Espírito, Dragon Force Cover e Rockband GM

Por volta das 20h começa a tocar a banda paulista SmashBros. A banda já tocou em Brasília em alguns eventos de Anime e principalmente no Codama. No repertório as trilhas dos games Megaman, Sonic, Final Fantasy, Zelda, etc.

A banda Coral dos Espíritos foi a única que não tocou nenhuma trilha sonora de vídeo game. A banda toca trash metal com composições próprias. Foi uma quebra no ritmo do evento que tocavam várias trilhas sonoras repetidas. Para o pessoal que já estava ficando enjoado com as músicas deu pra dar uma relachada e curtir um som bem diferente (confira).

O mais interessante dessa atração foi o fato deles terem músicas próprias. Embora não haja incentivo para isso em Brasília, muito menos para banda de trash metal, os meninos compõem e ainda mantém um público cativo via MySpace.

Dragon Force Cover foi a atração mais rápida de todo o evento. No repertório apenas duas músicas: “Carry on” e "Through the Fire and Flames". Embora a apresentação tenha sido relâmpago, já foi o suficiente para a banda, ou melhor, o vocalista mostrar todo o seu potencial. Carlo Felipe (orkut) atingiu as notas agudas de André Matos e acreditem, não deixou a desejar. Vejam no vídeo abaixo. (A qualidade do som não está muito bom. Se quiser ir direto ao ponto, comece a escutar em 4 minutos).



A Rockband Game Metal é conhecida do público gamer de Brasília. A banda possui uma comunidade bem freqüentada no Orkut e divulga todos os seus vídeos no YouTube. No VGM a banda tocou clássicos como Top Gear, Castelvania, Mega Man, God of War 4, Super Mario, Metal Gear, Final Fantasy, entre outros. A banda apresentou músicas inéditas como uma composição própria para a sequencia de filmes do Star Wars e também uma versão metal do hit Smooth Criminal do Michael Jackson. A Rockbanda já divulgou o vídeo da maioria das músicas que apresentou no VGM, confira no canal da banda no YouTube. Confira o vídeo gravado pela equipe IpêrCult:



Mega Driver, os precursores do Game Metal

Faltando 15 minutos para uma hora da madrugada, a atração mais esperada do evento sobe ao palco com o desafio de empolgar uma plateia que há sete horas esperava por Megadriver. Nino, o guitarrista e fundador da banda, sobe ao palco e anuncia: “Galera será que vocês estão muito cansados para ouvir a gente tocar? Porque se tiverem, de boa, a gente reduz o repertório aqui que está longo”. A plateia, é claro, reagiu com um belo não.

O repertório de 18 músicas começou com a trilha de um game bem antigo e pouco conhecido do público em geral, Altered Beast. Quem teve fôlego para aguentar até o final e ficou desanimado com a espera, logo se animou com a qualidade do som da banda e também pelo entretenimento que Nino fez questão de manter durante toda a apresentação.

Logo no início a banda chama ao palco o um garoto que, segundo Nino, "está botando pra quebrar no Street Fighter",para jogar contra a máquina enquanto eles tocavam a trilha do game (confira o vídeo). Depois chamou ao palco um menino da platéia para tocar a versão programada por Nino do jogo Guitar Hero com a música do Top Gear. A palteia ficou muito empolgada porque o mesmo nível de dificuldade exigido pela música foi programado na esteira do Guitar Hero. O desafio foi vencido pelo garoto que acertou 83% das notas exigidas (confira o vídeo).

Em entrevista especial ao IpêrCult Nino conta que começou tocando o estilo game metal em 1999 por vontade própria. Depois, por incentivo dos amigos começou a divulgar o material na internet em versão mp3 e vídeo. “Eu perdi os dados do meu site anteriores a 2005, mas de 2005 para cá já fivemos 11,5 milhões de downloads feitos”, informa Nino.

Rubão (baixo) e Ricardo (guitarra) estão na banda desde 2005, ambos conheceram o Nino na faculdade de Audiovisual. Todos os integrantes são programadores e trabalham nesta área. “A gente faz shows na maioria das vezes em eventos de Anime, alguns de games, então precisamos trabalhar para tirar uma grana garantida”, conta Nino. Já o baterista Jeff está na banda "desde quando o Nino me deixou tocar todos os instrumentos", como costuma brincar.

Todos são fãs de games e reconhecem que o Video Games Metal é o único evento desse estilo no Brasil, único e primeiro. “Não existe espaço para metal no Brasil todo. Esse etilo é pouco incentivado, e conseguir realizar um evento desse porte, com todas essas bandas é uma coisa inédita e prova que podemos mudar este cenário”.

Quando questionado sobre a falta de espaço na mídia par divulgar bandas de game metal, Nino foi incisivo: “A culpa não é só dá mídia não. A culpa está na própria galera que não quer fazer música própria, estão sempre fazendo cover e não produzem nenhum sucesso de sua autoria”.

Além de produzirem suas prórpias versões das trilhas sonoras, o Mega Driver ainda edita todos os vídeos que vão ao ar em seus shows. Vídeos muito bem editados, diga-se de passagem.

Para ouvir todas as músicas do repertório da banda, além de assistir aos vídeos e ouvir todos os CDs produzidos pela banda, basta apenas acessar o site www.megadriver.com.br e fazer o download gratuito de todo o conteúdo.

A banda também possui uma comunidade no Orkut, Msn e Twitter (clique nos nomes e acesse).

Música autoral no DiCanto nesta quinta

Na década de 90 Brasília estava esbanjava bandas que compunham sua própria música. De uns tempos pra cá não se ouve mais falar em músicos que toquem suas próprias músicas. Isso não foi porque o número de musicistas diminuiu , mas sim porque eles não contam com o apoio cultural, muito menos espaço na mídia para divulgarem a sua própria música.

O Bar diCanto da 113 norte, a par deste cenário cultural deficiente em Brasília, promove noites com o melhor da música autoral de Brasília. Jovens compositores, regados de músicas próprias apresentam seus estilos durante a noite e ainda arranjam um tempinho para conversar com o pessoal.

Nesta quinta-feira (26) às 19h o “musipoeta” Tiago Gasta se apresentará no bar. Desde cedo Tiago estuda música e seu repertório passa por diversos estilos. Segundo o próprio artista faz questão de dizer, “seu repertório abrange do rock ao cancioneiro popular”.

Quem se interessar pelo estilo inovador de Tiago Gasta basta acessar o seu perfil no MySpace (clique aqui). Na rede social o artista disponibiliza algumas de suas músicas para serem ouvidas e vídeos com algumas composições. O artista ainda tem um perfil no Orkut (aqui) e no Twitter (@thiagogasta).

Tiago Gasta

Dia: quinta – feira 26/11/2009
Onde: Bar diCanto, 113 norte
Horário: 19h
Quanto?: O local não cobra couvert artístico, então é só o que você consumir que é cobrado.

Concerto sinfônico em Sobradinho



A Banda Sinfônica de Sobradinho, dirigida pelo maestro José Antônio da Silva Nascimento, fará duas apresentações na cidade. Segue a programação do evento:

•    Dia 4 de dezembro – Apresentação na Feira da Lua de Sobradinho, no estacionamento do Estádio Augustinho Lima, às 21h. O evento fará parte das comemorações aos 45 anos da cidade e início das festividades do natal. Entrada franca.

•    Dia 9 de dezembro – Apresentação de Pasodoble de concerto com a música ‘La fiesta’ do compositor Luiz Cardoso. “Essa música é uma descrição dos movimentos da Península  Ibérica”, conta o maestro Nascimento. No Teatro de Sobradinho, às 20h. Entrada franca.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Escola incentiva a leitura e escrita

 

Criar medidas que estimulem a leitura e a escrita é um dos objetivos do projeto Arteler: ler para criar e escrever. A iniciativa é da Escola Classe 01 de Sobradinho que já trabalha com o projeto há oito anos.  Só em 2009, 702 alunos, de 6 a 9 anos, participam do Arteler. “A finalidade do projeto é fazer com que os meninos leiam e escrevam bastante”, disse a assistente pedagógica da escola Denise Helena.

No dia 23 de novembro a escola realizou o III Sarau que reuniu 204 pessoas no Teatro de Sobradinho. No evento alunos do 1º ano a 4ª séries apresentaram danças, músicas, peças teatrais, além de um presépio vivo e uma apresentação de libras. O destaque do evento ficou por conta da peça “As três borboletas” apresentada pelos alunos do 1º ano.

O Arteler conta com o apoio de alunos e corpo docente da E.C. 01. Esse ano foi publicada a 8ª edição do livro Arteler – Ler para criar e escreve. Helena conta que o livro traz fábulas, lendas, textos informativos, narrativos e práticos dos alunos.

O projeto também realiza o concurso para a escolha do desenho e frase que sairão na capa do livro. Esse ano a frase e desenho vencedores são do aluno da 4ª série C, Saulo. O estudante venceu o concurso com a frase “Durante a leitura criamos asas para a imaginação”.

Aqueles que se interessaram pelo projeto e querem obter mais informações e também quiserem ajudar, pode entrar em contato com a escola pelo telefone 3901-4111. Vale ressaltar que as publicações e eventos da escola são custeados pelos pais e professores.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A vida sobre duas rodas



Liberdade e adrenalina é um dos prazeres que o motociclista busca alcançar. “Quando ando de moto tenho uma sensação de liberdade muito boa, principalmente na estrada”, disse o presidente do Motoclube Serrano, Enivaldo Pereira de Almeida, mais conhecido como Barnei.

No  dia 22 o Motoclube Serrano marcou presença no I Encontro de Moto de Sobradinho, realizado no estacionamento do Estádio Augustinho Lima. O evento começou às 11 h e teve cerca de 5000 visitantes de todas as idades. Ao som  do estilo dos motociclistas, o bom e velho rock n’ roll, e dos motores das CB’s 500, CBR’s 1000, Kawasaki’s e Hornet’s entre outras máquinas , os participantes ainda curtiram  apresentações de manobras.

O evento, não é o primeiro realizado na cidade. Segundo Barnei, os próprios grupos de motoclubes já promoveram outras manifestações em Sobradinho. “Mas, essa é a primeira vez que a administração organiza um evento para os motociclistas”, explica.

domingo, 22 de novembro de 2009

Grupo Teatral In Cena realiza trabalho em Planaltina

Unir música, poema e interpretação teatral é o trabalho feito pelo “Grupo Teatral In Cena”. O grupo, que começou em 2005, com nove integrantes, participando de eventos culturais na Universidade Estadual do Goiás, Formosa (GO), hoje conta com sete representantes que levam os trabalhos à diante sem nenhum apoio financeiro.

O trabalho feito pelo In Cena é tão reconhecido que este ano foram convidados para participar do ELFO (Encontro de Letras de Formosa), entre 26 a 30 de outubro. Mas não puderam participar do evento, pois nem todos os integrantes estavam disponíveis. A integrante do grupo, Kamila de Sá Lopes, 24 anos, explica que como o trabalho é voluntário, precisam de uma fonte de renda fixa para poderem seguir em frente com as peças teatrais. “Como essa não é nossa atividade primária, temos que adequar esse extra em nossas atividades diárias”, disse.

Moradores de Planaltina (DF), eles recebem o apoio da administração da cidade com a disponibilização do auditório, que fica no mesmo prédio do órgão administrativo.  Mas, para que o grupo cresça, é necessário que exista uma divulgação maior dos trabalhos. “É bem difícil levar um trabalho a sério sem apoio, ou sem algo que nos influencie a seguir”, relata Kamila.

Cheios de ideias, os integrantes do In Cena acreditam na inovação dentro das peças teatrais. “A inserção da literatura nas apresentações seria bem interessante, principalmente, para estimular o público a praticar a leitura. Acho que é isso, não só divertir as pessoas, mas levar até elas um pouco mais da arte literária”, disse a Kamila.

sábado, 21 de novembro de 2009

Mistura de ritmos faz sucesso no Distrito Federal



Inovação é uma das características dos Guig Boys. Atualmente com sete dançarinos o grupo de Sobradinho existe há seis anos e tem uma formação bem peculiar: só tem integrantes do sexo masculino. O estilo adotado pelo grupo é inovador, uma mistura do axé e hip-hop. O atrevimento de misturar os ritmos fez tanto sucesso que o grupo  integra a agenda de eventos de Sobradinho e constantemente são chamados para os eventos da cidade, como a Feicotur (Feira da Indústria, Comércio e Turismo). Também fazem apresentações particulares onde cobram cachê de 500 a 600 reais.

O grupo  fez apresentações por seis cidades do Distrito Federal incluindo Taguatinga, cidade em que o  coordenador e coreógrafo, Ailton Rodrigues Guedes, 22 anos, ganhou o campeonato de Styllos, em 2008, e foi premiado sendo considerado o melhor dançarino de axé do ano. Só em 2009 eles já dançaram em 60 eventos.

A rotina de ensaios era feita três vezes por semana, mas os integrantes, de 18 a 23 anos, começaram a trabalhar e tiveram que diminuir esse número. Mas, sempre que surgem novas apresentações, eles voltam a ensaiar para que dê tudo certo na hora de dançar.

Guedes relata como a dança faz parte da sua vida. “Quando estou dançando sinto que estou em outro mundo”, conta o dançarino. Questionado sobre a importância do grupo de dança em Sobradinho, Guedes informa que as manifestações como as que eles fazem são muito importantes para tirar os jovens das ruas e promover a interação entre eles.

Abaixo, segue o vídeo da apresentação dos Guig Boys na 9ª Feicotur de Sobradinho.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Hoje: Tributo a Led Zeppellin de graça até as 21h

O pub UK Brasil apresenta hoje a banda brasiliense Celebration tocando um tributo à Led Zeppelin. Até às 21h a entrada é franca, após o horário a meia é R$ 15. A banda começa a tocar às 22h.

A UK também disponibilizou aos 50 primeiros participantes da sua comunidade no Orkut que iformassem o seu nome nas mensagem da comunidade. Os nomes terminaram de serem postados à meia-noite de ontem. Os 50 convites davam direito ao participante de chegar até às 23h e pagar R$ 5,00 na entrada.

Se você quiser ter acesso às promoções do pub, inscreva-se na comunidadade clicando aqui. Não se esqueça que para acessar é necessário estar logado no Orkut. Acompanhe informações também pelo Twitter @ukbrasilpub.

Saiba mais no site do pub : http://ukbrasilpub.com.br/site/inicial.php

Festival de Trilha Sonora de games neste sábado

O único evento do país, que reúne bandas que tocam trilhas sonoras de vídeo games em versão metal, está marcado para este sábado (21) a partir das 17h no Centro Comunitário da UnB (Universidade de Brasília). O Vídeo Game Metal (VGM) está na sua primeira versão e traz bandas com repertórios de games como Super Mário, Top Gear, Zelda, Star Wars, Street Fighters e muito mais.

Segundo o site oficial do evento, as bandas paulistas Megadriver e SmashBros. tocarão seus repertórios pouco conhecidos na capital federa. A atração fica por conta do Rock Band Game Music que preparou um repertório especial para o VGM, além de uma versão inédita da música Smooth Criminal presente no Rock Band 2.

O mais interessante do VGM parece não ser apenas a banda, mas o entretenimento criado pela produtores. Segundo informações retiradas do site, o evento" foi projetado para ser aproveitado por todos; e é com o poder e a emoção de um show de rock misturada com a tecnologia e interatividade dos jogos eletrônicos todos com performances especiais de vídeo com um visual de perder o fôlego que o Video Games Metal porporcionará alguns dos melhores momentos de sua vida".

Os ingressos custam R$ 20,00 a meia e podem ser adquiridas na loja Kindong Comics, "Centro de Computação da UnB e na Incrível Gamos no Sudoeste. Se quiser saber mais informações acesse aqui. Acompanhe informações também pelo twitter @videogamesmetal.

A redação do IpêrCult estará presente no evento pra conferir todas a atrações previstas. Não deixe de conferir na semana que vem a matéria especial. Se você também comparecer ao evento e quiser contar sua experiência ou enviar vídeos e fotos, mande para o nosso e-mail ipercult@gmail.com .

Confira a progrmação:

17h30 - ForceField

18h15 - Guitar Hero Metallica

18h45 - Smash Bros.

19h45 - Coral de Espíritos

20h45 - DragonForce Cover

21h45 - Rockband GM

22h50 - Silent Hill

23h40 - Mega Driver

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Rafael Cury e banda se apresentam neste final de semana

A banda braziliense de blues Rafael Cury n’ The Brooze Bros. vão tocar neste sábado (21) um tributo ao The Doors no Gate's Pub, localizado na 403 sul. A notícia foi divulgada pelo cantor por meio Orkut em recado direcionado às jornalistas deste blog.Segundo Rafael, a banda também está fechando um show do seu novo CD “Trapped in The Past” no Botequim Blues em Taguatinga, no dia 5 de dezembro.

Para quem ainda não conhece o cantor brasiliense vale informar que ele, juntamente com o compositor e também cantor Celso Salim, são músicos da cidade reconhecidos com trabalhos no exterior. Rafael Cury passou um tempo na Califórnia (EUA) e estudou canto e engenharia de som na Musician Institute. O cantor foi premiado em vários concursos musicais, inclusive a música "Ballad of the Lost Boy" foi semi-finalista do concurso "Song Writing Contest" de composições na Inglaterra em 2008, ficando com o prêmio de bronze. Rafael também compõe e é produtor da banda dos fundadores do Clube do Blues, a Brazilian Blues Band.

Quem ficou interessando em escutar o rock n’ blues do brasiliense pode acessar a sua página no My Space (aqui). Na página, além de escutar músicas, pode assistir à alguns clipes e shows da banda.

O IpêrCult também possui uma página no Youtube que tem o show do Rafael no Festival República Blues deste ano. Confira um trecho!



domingo, 1 de novembro de 2009

Artesanato como fonte de renda

Promover alternativas para relaxar e ganhar dinheiro é um dos propósitos das aulas de artesanato do projeto “Músicas e Moedas pela Paz” A iniciativa é do Grupo Cultural Azulim, que oferece aulas todos os sábados, em Sobradinho II. Após três meses de curso, as alunas fizeram sua primeira exposição na sede da ONG, no dia 31 de outubro. Os 100 visitantes puderam aproveitar o café da manhã, oferecido durante a exposição, regado ao som da banda “Batucato” (Oficina de percussão do mestre Marquinhos).

Entre peças, como: brincos, colares, pulseiras, a exposição ainda trazia sandálias bordadas, toalhas em fitas, bolsas, caixas e cachecóis. A aluna Goreth Machado, 40 anos, vendeu algumas peças durante o evento e disse que a iniciativa de projetos como esse são muito interessantes. “As aulas são muito boas para aprender coisas novas no artesanato. E é uma terapia que levanta a estima da gente”, disse.

A professora de artesanato e empreendedorismo, Rejane Lemes, diz que a intenção é de ensinar o artesanato para que as alunas montem seu próprio negócio. O curso ainda traz a proposta do “Programa Crédito-Amigo”, que faz pequenos financiamentos às artesãs, ajudando-as assim, a começarem seu empreendimento. “Pela criatividade e interesse das alunas, basta que a comunidade de Sobradinho abra espaço para que elas continuem seu trabalho”, comenta Rejane.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

ONG muda a vida de jovens



Projetos sociais que envolvam manifestações culturais são importantes para resgatar os jovens da marginalidade. O Gurpo Cultural Azulim é um exemplo disso. Surgiu há 16 anos com a iniciativa de sete rapazes que faziam parte de um grupo que era conhecido em Sobradinho II como “A Gang dos Azulins”. Hoje, essa ONG tem como principal objetivo “diminuir a exposição do jovem a situação de risco através da cultura”, disse o coordenador de recursos humanos, Darley César de Jesus.

Atualmente, o grupo Azulim tem diversos projetos inseridos na comunidade, como o de Inclusão digital – Web Design e informática básica. E ainda artes como o grafite, artesanato, desenho, dança e capoeira. Os jovens também participam de terapia iniciativa do projeto “Fala Jovem”. “É uma roda de bate-papo onde os jovens podem se expressar da maneira que quiserem”, conta Darley. Os trabalhos também envolvem oficinas de dança de rua e músicas com DJ´s.

O grupo, com sede em Sobradinho II, trabalha atualmente com 270 crianças de 7 a 17 anos, 150 jovens de 18 a 24 anos e ainda conta com a participação de 120 senhoras de 25 a 70 anos. Alguns projetos recebem apoio do Governo Federal através do Ministério da Cultura, Ministério da Ciência e Tecnologia, entre outros. E ainda, tem o patrocínio da Caixa Seguros que apóia o projeto “Jovem de Expressão”, que entre muitas atividades, tem como principal objetivo tirar os jovens, de 18 a 24 anos, das ruas por meio do Hip-Hop. A ONG ainda tem uma filial em Ceilândia, onde outros projetos são desenvolvidos com a comunidade local.

O grupo desenvolveu diversas ações sociais que vão de doações de alimentos até campanhas contra as drogas: 1994 – 1ª Campanha Contra as Drogas e Violência em Sobradinho II; 2000 - Campanha Natal sem Fome; 2002 – Paz Nas Escolas, entre outras. Trabalhos como esses são importantes para que a sociedade entenda que iniciativas culturais modificam a vida dos jovens das periferias, afirma Darley.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Fala Garoto: Venha dançar com os Magrelos Cowboy's & Cowgirl's

Ei você!Renove com excesso, dance com moderação o mundo se renova o tempo todo, você também, o 'Magrelos Cowboys e Cowgirls' está diferente, mais atual. E ainda assim seu elenco continua quase o mesmo, exatamente como nós queremos e que apesar de tantas mudanças permanece com a mesma essência: livre e humilde. Por isso faça sua escolha, se escolheu dançar, dance com moderação sem stress. Essa é só uma opção, toda opção trás mudanças, pense nisso: o momento é esse. Experimente a música sertaneja e country, é só uma questão de adaptação.

Dos magrelos cowboys e cowgirls a todos os que prestigiam o grupo e os amigos

Assinado: Marquinho magrelo...o tigrão.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Cultura, sinônimo de qualidade de vida

Os movimentos culturais de Sobradinho II têm espaço garantido na agenda de eventos da cidade. Em homenagem a seus 20 anos, o local recebeu diversos famosos, como - Chico Rei e Paraná, Gian e Giovani. Movimentos alternativos participaram do 2º desafio de B. Boys – onde duas duplas se enfrentam no campeonato de dança, que contou com 34 duplas, do Distrito Federal. Também estiveram presentes o grupo Tropa de Elite e Dj Jamaika, entre outras bandas que fizeram parte da programação dos oito dias de comemorações ao aniversário da satélite.

Segundo o Chefe de Gabinete da Administração Regional da cidade, Walter Sales Leite, a administração apóia essas mobilizações culturais que são muito importantes para tirar o jovem da marginalidade.  Hoje, os jovens de Sobradinho II participam de projetos como, o Grupo Cultural Azulim e o Projeto Picasso não Pichava, que são relevantes para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. “Eles buscam interagir nesses grupos e acabam saindo dessa questão da criminalidade, deixam de estar ociosos nas ruas a mercê das drogas e dos traficantes”, disse.

A administração irá promover um campeonato de dança, com premiação de R$ 5.000 para os três primeiros colocados, que irá promover a interação entre vários grupos culturais. Prevista para o início de novembro, o projeto espera a participação de pessoas de  todos os seguimentos de dança das cidades do DF.

Confira no podcast o que o Walter fala sobre o campeonato de dança.


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Especial Móveis Colonais de Acajú

O Blog IpêrCult conseguiu uma exclusiva com a banda de rock brasiliense que depois de muito tempo perambular na cena underground de Brasília, neste ano lança seu segundo CD e concorreu como melhor banda de rock no Video Music Brasil da MTC.

Confira a entrevista com a banda e aproveite as dicas que os integrantes deram para as bandas independentes que estão começando a divulgar o seu trabalho em Brasília.

Enfim uma banda de rock brasiliense

Nos tempos de Legião Urbana, Paralamas do Sucesso e Raimundos ouvir rock de qualidade tinha endereço certo: Brasília. Em cada canto da cidade era possível participar desde uma pequena reunião de amigos e violões debaixo de um bloco no Plano Piloto, quanto grandes shows apadrinhados pelos estudantes da UNB (Universidade de Brasília). Mas o tempo foi passando, o volume diminuindo, e atualmente em Brasília ouve-se de tudo, mas pouca coisa de rock.

Na contramão deste cenário nasceu o Móveis Coloniais de Acaju, que recentemente lançou o seu segundo CD, “C_MPL_TE” (Complete), de uma forma diferente: disponibilizou o disco para download gratuito no site da produtora, a Trama. Segundo Fábio Fuji, produtor da banda, em menos de uma semana em que disponibilizaram o disco na internet, conseguiram contabilizar sete mil downloads. “O número de pessoas baixando o CD ultrapassou o número comprou o disco anterior. Por isso usamos a internet a nosso favor”, acrescentou Fuji.

Com nove integrantes a banda suou bastante para conseguir o seu espaço no cenário cultural de Brasília. Segundo Eduardo Borém,gaitista e tecladista, antigamente o Móveis fazia a maioria dos seus shows na capital federal, agora são apenas a quatro ou cinco apresentações por ano.

A banda de garotos de Brasília nascidos em outros Estados brasileiros, concedeu uma exclusiva ao IpêrCult para mostrar o “caminho das pedras” para as bandas independentes da cidade e contar as aventuras desses 10 anos de carreira. Com vocês Móveis Coloniais de Acajú!

IpÊrCult: Como surgiu a idéia de montar uma banda tão ampla e com um nome tão atípico?

Móveis Coloniais de Acajú: Na verdade nunca foi nossa intenção montar uma banda para ganharmos dinheiro e vivermos disse. Éramos apenas amigos de colégio, onde cada um sabia tocar alguma coisa e nos encontrávamos para tocar e tudo mais. Uma coisa era certa, estávamos juntos para nos divertirmos. A diversão era o nosso mote, não tínhamos nenhuma pretensão de ser uma grande banda. Nossa formação inicial tinha seis integrantes, e dessa formação só ficou o Eduardo Borém (gaitista e tecladista) e o André (vocalista).

Nosso nome é bem esquisito, como também é a nossa formação. Escolhemos este nome com o intuito de prestar uma homenagem à Revolta do Acaju, que acontecer em meados do século XVIII. Nesta época índios e portugueses se juntaram para tomar de volta a Ilha do Bananal da Coroa Britânica. Durante tal confronto, vários móveis feitos de madeira acaju mongnole foram destruídos, dando o nome a revolta.

IPC: Qual a principal influência de vocês?

MCA: Nossa, somos 10 integrantes contato com o Fuji, nosso produtor. Falar da influências dos 10 é difícil (risos). Bem, é claro que temos nossas bandas preferidas que ditam nossos gostos. Tem um que gosta de Djavan, Marisa Montes e não gosta de Beatles. Já outros que adoram Beatles e não suportam Marisa Monte, entende?! O mais interessante é que somos muitos que gostamos de várias coisas diferentes um dos outros, mas nos damos super bem e sabemos fazer com que nossas influências se convergerem e dar um ótimo som, que é o som que o Móveis produz. As pessoas gostam da nossa música por causa disso, da mistura de ska, rock e MPB que colocamos nas nossas músicas.

Como sobreviver em Brasília

IPC: No começo vocês encontraram espaço em Brasília para divulgar a banda?

MCA: (Silêncio) Olha, é claro que a gente encontrou dificuldade, como toda a banda no início enfrenta dificuldades. Nós lutamos muito é claro, mas nós concordamos que isso faz parte do processo até você conquistar o seu próprio espaço. No início nós tocávamos desde formatura de escola de inglês, sabe, até em aniversários, churrasco de faculdade, etc. Então a gente sempre esteve correndo atrás do nosso espaço e se fazendo presente para que fossemos reconhecidos.

Houveram dois marcos na nossa história que também exigiram da banda uma postura mais profissional. Nós corríamos atrás do nosso espaço, mas também a hora que o conquistamos vimos que precisávamos dar um aspecto mais profissional para a banda e tomar uma postura mais séria, como uma banda que já tinha cativado um público. São eles: o primeiro Porão do Rock de Brasília, em 2000, e o Brasília Music Festival (BMF) em 2003.

O BMF exigiu da gente um profissionalismo que a não tínhamos. Em uma semana tivemos que arrumar equipe com técnico de som, iluminador, técnico de luz e um produtor. Foi aí que o Fabrício Fuji começou a trabalhar conosco, porque o produtor do festival nos disse que não negociava com músico, somente com o produtor. Ai nós vimos que estávamos muito perdido e que precisávamos elevar a banda a um nível mais profissional.

Hoje nós somos uma empresa, temos até CNPJ e tudo, porque produzimos os nossos shows e temos todos os profissionais necessário para a montagem e produção de um show. Viajam ao todo, contando com os integrantes, 15 pessoas. Então...pra chegar a esse nível, tivemos que ralar muito, o que não deixa de ser normal.

IPC: O espaço e apoio cultural para produção e apresentação de banda independente em Brasília é mais ou menos favorável do que na época em que a banda surgiu?

MCA: É mais porque agora, todo ano, nós realizamos o projeto Móveis Convida, onde nós tocamos com bandas independentes, ou que estão surgindo agora na cidade. (Risos) É claro que não somos os únicos a incentivar essa produção, mas nós temos esse papel importante, de incentivar, ou mostrar o caminho das pedras, ou mostrar de perto o nosso trabalho para que Brasília veja que tem capacidade de formar bandas de altíssimo nível musical. Nós somos preocupados com a cultura local e é difícil encontrar uma banda que tenha essa postura hoje em dia. Temos uma importância para a cultura musical brasiliense e por isso sabemos que temos que ajudar a gerar um pouco mais esse mercado.

A internet até que ajuda um pouco essas bandas a mostrarem o seu caminho, mas não é ainda tão eficaz no Brasil como é no mundo a fora. Ainda não existe um mercado independente forte aqui, como tem nos outros países, esse mercado ainda tem muito pra crescer. Mas é claro que existe muito espaço para as bandas independentes na internet, isso é certo.

Música na Internet e turnê na Europa


IPC
: Por que lançar o novo CD primeiro na internet e como vocês descrevem esse novo álbum?

MCA: Nosso antigo álbum já estava na internet, mas ele não foi lançado nela. A Trama é muito importante nesse segundo disco, porque ela também acredita no dowload gratuito e com isso criamos uma parceria muito importante.

O download gratuito, assim como a internet, é uma nova forma de alcance e divulgação da música. A gente chegou nesse conceito percebendo como nós mesmos interagimos com a música – que é principalmente pela web.. Não dá pra negar, todo mundo baixa música. Nunca se ouviu tanta música como hoje.

Em apenas uma semana quem lançamos o álbum, o número de pessoas que fizeram download ultrapassa o número que compraram o nosso antigo disco. Nós já temos sete mil downloads, praticamente mil por dia.

No início da banda o Andre foi chamar o Borém pra banda, logo depois dele emprestar duas fitas pra o André de umas bandas que estava ressurgindo o swing nos EUA, que ele tinha baixado pelo hotline na internet. Depois de escutar o André veio e disse: “Caramba é isso mesmo que eu estava querendo pra banda, mais ou menos esse estilo”. Então a nossa própria experiência musical é embasada nos downloads da internet, e não podemos ser hipócritas com isso.

O principal desse álbum foi o processo mais colaborativo que ele teve. Todo mundo trabalhou junto, todos ajudaram. As músicas foram compostas todas em grupo, isso é o importante porque é o diferencial da banda. Além do mais, o disco tem esse nome porque acreditamos que o disco só é completo, quando as pessoas escutam ou vão ao show, completando assim o ciclo de abrangência de um CD.

IPC: Como foi a turnê que vocês fizeram na Europa no ano passado

MCA:
Primeiro a Europa foi muito importante pro segundo disco, porque foi lá vimos e escutamos um monte de referências que contribuíram para a criação do segundo disco. E o mais legal foi ter a certeza de que a nossa música funciona independente da língua. Foi uma coisa que abriu muito os nossos horizontes. Nós tínhamos muito medo disso.

Ao mesmo tempo foi muito normal, porque as reações das pessoas foram iguais daqui do Brasil. Um bando de gente pulando e dançando e estando feliz por estar curtindo a música. Todo mundo suado porque dançou e pedindo bis. Nós até ficamos em dúvida sobre o bis e todo mais. Nós questionávamos: “Ah será que aqui é normal pedir bis? Será que é correto nós voltarmos para tocar de novo?”. E em todos os shows o pessoal pediu bis.

Tudo pela dança

O grupo de dança os Magrelos Cowboys e Cowgirls já está na estrada há mais de 10 anos. Natural de Sobradinho, ele foi criado a partir da iniciativa de três motoboys, que deram a idéia a mais dois amigos: um militar e um cabeleleiro. Hoje, o grupo ainda faz sucesso nas festas da cidade e conta com dez dançarinos. Pessoas que procuram na dança uma forma de prazer e bem estar.

O grupo atualmente ensaia no Ginásio de Esportes da cidade, as terças e quintas das 20h às 22h. Não recebe nenhum tipo de apoio financeiro ou governamental. Mas, uma de suas maiores características é que ele recebe qualquer pessoa que tenha interesse na dança. “Só é necessário saber dançar se quiser participar das apresentações”, disse o coordenador geral do grupo Marcos Moura, conhecido como Tigrão pelos integrantes do grupo.

Tigrão, 47, afirma que já fizeram diversas apresentações nos grandes eventos de Sobradinho, mas que nunca ganharam cachê. “Nunca nos apoiaram, só nos convidam para dançar e dão atenção”, conta.

Marcos leva a dança como entretenimento, uma maneira de controlar o estresse mental e físico. “Quando estou dançando sinto alegria, prazer, divertimento, contentamento”, relata.

O estudante de Educação Física, Klever Monteiro, 25, ex-integrante do grupo, frequenta alguns ensaios. Acredita na dança como meio de melhoria na qualidade de vida. E admira o trabalho do grupo. “O Magrelos é um grupo que tem pessoas companheiras, esforçadas que correm atrás de seus objetivos”, disse.